[Resenha] Depois de você (Como eu era antes de você 2) - Jojo Moyes | Editora Intrínseca |

Sinopse: Quando uma história termina, outra tem que começar.
Com mais de 5 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, Como eu era antes de você conta a história do relacionamento entre Will Traynor e Louisa Clark, cujo fim trágico deixou de coração apertado os milhares de fãs da autora Jojo Moyes.
Em Depois de você, Lou ainda não superou a perda de Will. Morando em um flat em Londres, ela trabalha como garçonete em um pub no aeroporto. Certo dia, após beber muito, Lou cai do terraço. O terrível acidente a obriga voltar para a casa de sua família, mas também a permite conhecer Sam Fielding, um paramédico cujo trabalho é lidar com a vida e a morte, a única pessoa que parece capaz de compreendê-la.
Ao se recuperar, Lou sabe que precisa dar uma guinada na própria história e acaba entrando para um grupo de terapia de luto. Os membros compartilham sabedoria, risadas, frustrações e biscoitos horrorosos, além de a incentivarem a investir em Sam. Tudo parece começar a se encaixar, quando alguém do passado de Will surge e atrapalha os planos de Lou, levando-a a um futuro totalmente diferente.



Essa é a resenha de “Depois de você”, mas é impossível falar desse livro sem falar em “Como eu era antes de você”. Então, se você não gosta de spoilers, não leia esse texto.
A história se passa mais de um ano depois da morte de Will. Lou trabalha em um pub no aeroporto e vive uma vida apática e sem expectativas. Ela não usa mais suas roupas e sapatos coloridos, não tem amigos ou um projeto de futuro. Na verdade ela está depressiva e não se dá conta disso. Até despencar de um telhado e ir parar no hospital com múltiplas fraturas. Lou tem que encarar seus pais e como condição para poder retornar à Londres concorda em participar de um grupo de terapia de luto. De início ela encara aquilo como uma obrigação, mas o que ela não sabe é que essa experiência vai mudá-la de forma radical. Para sacudir ainda mais a sua vida surgem Lily, uma adolescente de 16 anos em crise, que tem forte relação com o seu passado e Sam, um paramédico que irá mexer com o coração de Louisa. No meio de tantas reviravoltas Lou descobrirá que para ser feliz ela deve seguir o conselho de Will “Apenas viva! ”.
Sei que todo mundo prefere “Como eu era antes de você”, mas eu, nadando contra a corrente, preferi “Depois de você”. O primeiro livro está longe de ser ruim, mas me deixou com uma constante sensação de tristeza, tanto durante a leitura como depois. Coisa que aliás não senti no filme, achei super leve e dei boas risadas. O segundo livro não tem todo o peso do anterior. Há muitas cenas divertidas, romance, família e esperança. É isso que o livro nos traz, uma sensação de esperança. De que não importa o quão difíceis estejam as coisas sempre há um caminho a se seguir. Talvez pelo fato de Will já ter morrido, talvez pelo fato da história mudar de cenário. O que interessa é que vamos superando a morte de Will durante a leitura, cada página é um passo rumo à libertação. E vivenciamos isso junto com Lou. É a nossa própria terapia do luto.

Depois de você (Como eu era antes de você 2) Jojo Moyes
Ano: 2016 Páginas: 320
Editora: Intrínseca

Sobre a Autora: Jojo Moyes nasceu em 1969 e cresceu em Londres, no Reino Unido. Estudou jornalismo e foi correspondente do jornal The Independent até 2002, quando publicou o seu primeiro romance, Sheltering Rain, foi então que resolveu dedicar-se à escrita.

Por Rhayssa

[Resenha] Entre o Amor e a Vingança (Clube dos Canalhas # 1) -Sarah MacLean | Editora Gutenberg |



Sinopse: O que um canalha quer, um canalha consegue... Uma década atrás, o marquês de Bourne perdeu tudo o que possuía em uma mesa de jogo e foi expulso do lugar onde vivia com nada além de seu título. Agora, sócio da mais exclusiva casa de jogos de Londres, o frio e cruel Bourne quer vingança e vai fazer o que for preciso para recuperar sua herança, mesmo que para isso tenha que se casar com a perfeita e respeitável Lady Penélope Marbury.

Após um noivado rompido e vários pretendentes decepcionantes, Penélope ficou com pouco interesse em um casamento tranquilo e confortável, e passou a desejar algo mais em sua vida. Sua sorte é que seu novo marido, o marquês de Bourne, pode proporcionar a ela o acesso a um mundo inexplorado de prazeres. Apesar de Bourne ser um príncipe do submundo de Londres, sua intenção é manter Penélope intocada por sua sede de vingança - o que parece ser um desafio cada vez maior, pois a esposa começa a mostrar seus próprios desejos e está disposta a apostar qualquer coisa por eles até mesmo seu coração.




“O que um canalha quer, um canalha consegue.”
Entre o Amor e a Vingança é o primeiro livro da Serie O Clube dos Canalhas, de Sarah MacLean. O livro tem como personagens principais os maravilhosos Marquês de Bourne e Penelope Marbury. 



Qual o limite para a sede de vingança ? Bom, para o marquês de Bourne não há limites e nem meios que não possa tentar. Usar sua imponência e sedução não é um trabalho difícil para ele, usar as pessoas como peões no seu jogo para alcançar seu objetivo, menos ainda. Este é o marquês de Bourne, um homem impetuoso que faz de Penelope Marbury sua esposa.


Ela teve seu passado manchado por um escândalo que tirou a oportunidade de um grande casamento. Entretanto, recusa-se a casar por pena ou caridade e mantém esperança de um matrimônio além de conveniências e padrões sociais - Acho muito digno, amiga- mas ela não contava com Michael, o Marquês, para envolve-la em outro potencial escândalo, que arruinaria sua reputação e a sua família para sempre. Por isso, ela se vê obrigada a aceitar seu pedido de casamento. 


No começo, ela tentou fazer de sua união conjugal algo real, tentara encontrar vestígios do Michael que conhecera no passado antes que o mesmo perdera toda fortuna de sua família num jogo de cartas. 


No entanto, tudo que encontrara foi um homem atroz, desprovido de sentimentos que recusava-se a render-se a ela. Então Penelope toma uma decisão, já que ele não aceita seu amor, ela faz de tudo para que o marquês entregue seu prazer, tornando-se poderosa e provocante, não restando dúvidas de que sua antiga personalidade seria deixada para trás. 


Visto que seu matrimônio é um inferno tal qual o cassino de seu marido, a marquesa decide adentrar nesse submundo desafiando todas as regras e apostando seu coração. 


Quer saber como termina essa história incrível ? Então, leia Entre o Amore a Vingança. Amo cada linha desse livro. É realmente instigante e ai te chocar completamente, leitor. 
Ei ! Me deixe saber o que acham nos comentários, sua opinião é super importante para o blog. ; ) 





Entre o Amor e a Vingança (Série o Clube dos Canalhas 1)Sarah MacLean
Ano: 2015 Páginas: 304
Editora: Gutenberg




Sobre a Autora: Sarah MacLean passou grande parte de sua infância entre os livros da biblioteca de sua cidade, onde desenvolveu a paixão por história e um compromisso para com o gênero romance.
O seu amor por todos os fatos históricos a ajudaram na sua formação em História e Antropologia Cultural no Smith College, e Educação na Universidade de Harvard, antes de se mudar para Nova Iorque, onde finalmente escreveu o seu primeiro livro. Desde então, os romances de MacLean tem sido best-sellers no The New York Times e USA Today, traduzidos em mais de uma dúzia de idiomas, e indicados para vários prêmios.
MacLean estourou com o livro Nine Rules To Break When Romancing A Rake, seu primeiro best-seller aclamado pela crítica, e sua primeira série de três livros. No início de 2012, lançou sua nova série pré-vitoriana, Rules of Scoundrels, com o livro A Rogue by Any Other Name, que recebeu em 2013 o Prêmio RITA (Romance Writers of America). O terceiro livro da série, No Good Duke Goes Unpunished, ganhou o RITA Award em 2014.
Quando não está escrevendo um romance, Sarah viaja pelo país para discutir sua posição nos estudos culturais e do gênero. A autora é colunista no jornal americano The Washington Post, e suas colunas têm aparecido no The New York Times, Book Reviews e Parents Magazine. Ela também é defensora das questões relativas à educação e alfabetização. Sarah vive em Nova Iorque com o marido, a filha, o cachorro e uma coleção gigantesca de romances.





Por Wana

[Resenha] Flores Raras e Banalíssimas -Carmen L. Oliveira | Editora Rocco |




Sinopse: Em Flores raras e banalíssimas , Carmen L. Oliveira conta a relação de Elizabeth Bishop e Maria Carlota Costallat de Macedo Soares (Lota) e a criação do Parque do Flamengo, enorme contribuição para a cidade do Rio de Janeiro. O livro focaliza Lota e as figuras que junto com ela construíram a história recente do Rio de Janeiro e do Brasil. O livro revela trechos inéditos da história do país - as discussões de Lota com o governador Carlos Lacerda, a briga com o arquiteto Sérgio Bernardes, a rivalidade com Burle Marx, a presença de Manuel Bandeira, Clarice Lispector, Portinari, Carlos Scliar, Rachel de Queiroz e Carlos Drummond de Andrade. Mas sua principal contribuição é o resgate de Lota, consciência de vanguarda que combateu a fúria imobiliária e a intervenção nos monumentos naturais do Rio de Janeiro. Segundo a autora, a relação das duas pode ser dividida em duas fases. Nos primeiros dez anos foram felizes e assumiram sua homossexualidade com surpreendente naturalidade para a época. A partir de 1961, a obsessão de Lota pela conclusão do Parque do Flamengo e a crescente instabilidade emocional de Bishop contribuíram para que enfrentassem uma forte crise até 1967. Muito além de um caso amoroso, este livro revela trechos inéditos da história do país.




“Aquela miúda e franzina criatura, toda nervos, toda luz, que se chamava Dona Lota.” 

Carlos Lacerda Rio, setembro de 1967




Sempre assisto filmes temáticos LGBT por motivos de amo/sou e amor é fã Glória Pires por isso chegamos em no livro Flores Raras e Banalíssimas, imagine um livro fofo e apaixonante, este é um.

Eu não conhecia nem um pouco a história de Lota e da Elizabeth eu sou eu só conhecia pelo famoso poema a Arte de Perder.
Fiquei fascinada com a história dessas duas mulheres maravilhosas e fiquei também triste por não ter conhecido elas antes. Flores Raras e Banalíssimas conta além de uma história de amor a história do Brasil e da criação do Parque do Flamengo
O que me emociona é que livro é contado a partir de relatos e cartas, então aquele amor foi tão impactante que apenas relatos se transformaram neste livro lindo, e é lindo até o final trágico. 
Flores raras é o relato de duas mulheres prafrentex que se apaixonaram e foi um amor forte e bonito sem se importar com os preconceitos, nada escondido nem escancarado elas vivem a vida delas do jeito delas. 

''Desde a primeira vez que a viu, Naná ficou fascinada. Lota era terrível, maravilhosa de se ver. Ao encontrar uma pessoa inteligente, tornava-se interlocutor magnífico. Naná, que não se considerava especialmente brilhante, mantinha-se em silêncio reverente enquanto Lota, exaltada, luminosa, impunha sua presença. Cercada de homens, a quem supostamente cabia o privilégio da atividade intelectual, fazia-os ultrapassar o preconceito de se considerar tolerável a inteligência numa mulher: eles a admiravam e amavam. Ao longo da vida, Lota teve entre seus amigos Mário de Andrade, Rodrigo Melo Franco de Andrade, Prudente de Morais Neto, José Olympio, Pedro Nava, Gustavo Corção.'' 


Lota foi uma mulher notável e por onde passava causava na vida das pessoas, Elizabeth é o sol na vida de Lota os poemas que escrevia melhoravam cada vez mais, quando recebeu a noticia que tinha ganho o premio Pulitzer por North & South ela estava em Samambaia. Bem Bishop era uma mulher sozinha e encontrou um lar nos braços de Lota. O que me encanta é o fato de que quando Elizabeth chegou aqui no Brasil Lota tinha um relacionamento com Mary Morse amiga de Elizabeth.

Lota tinha um sobrenome influente na época e por vezes ela usou apenas um para que as portas fossem abertas ou fechadas por ela. Lota conhecia muita gente importante e pensava muito à sua frente era arquiteta e apaixonada por arte, engajada na política, tinha uma posição social notável.
O filme divergiu pouco do livro a frase 'Elizabeth Bishop welcome to Brasil' dita por Lota não aconteceu pois elas só se conhecem quando Lota vai buscá-la para conhecer a casa de samambaia. 



'' Na hora combinada, um Jaguar vermelho de capota arriada aterrou junto à calçada. Dele saltou, com elegância, uma mulher baixinha que lhe estendeu um sorriso. Ao se aproximar, Bishop notou que era bem mais morena do que se recordava. Com a mão direita Lota apertou vigorosamente a mão de Bishop, enquanto com a esquerda lhe afagava o ombro. Olhava-a nos olhos. – Vamos? Desacostumada com aquele tipo de contato, Bishop não sabia como proceder. Lota abriu a porta do carro, determinando com um gesto que era para ela se sentar. A seguir, arrancou e saíram avoando. Em pouco tempo Lota desvencilhou-se de carros e lotações e estavam subindo uma serra, em meio a um cenário deslumbrante. À esquerda, as montanhas se sucediam sob nuvens caudalosas. À direita, a estrada era margeada por aglomerações de flores de cores vivas. ''






A palavra que mais descreve Lota no livro é determinação e a escrita é tão envolvente e apaixonante que você se vê facilmente na vida delas e querer ser amiga desse casal. Em nenhum momento você sente estranheza por serem duas mulheres.

A escritora foi sutil e carinhosa com essa história tão fantástica o livro retrata também o calor e visão do brasileiro por um turista, Flores Raras e Banalisssimas mexe com o leitor, é um romance lindo e atemporal, conta história do Rio de Janeiro da criação do Parque, mostra principalmente o quanto o nome de Lota foi esquecido e colocado de lado apenas por ser mulher. Nos faz ver o crescimento do nome de Bishop como poeta e apresentara a degradação de um amor colorido terminar em cinzas.

Flores raras é único e muito bem escrito. Um livro feito por uma brasileira para brasileiros. Existe também um livro chamado A Arte de Perder Michael Sledge que também conta história de Elizabeth e Lota baseado nas cartas deixadas por Elizabeth esse é um livro muito bonito também.
Flores Raras é um romance sobre duas mulheres verdadeiras cheias de medos e realizações, com um final que não tinha como ser diferente em se tratando de Lota de Macedo Soares. Em alguns momentos o livro é narrado pelas lembranças de amigas de Lota, é uma leitura rápida e fácil cheia de ilustrações e fotos da época. Um livro pra ser guardado com carinho e relido sempre para se apaixonar. Flores Raras me ensinou que o eterno existe dentro de um período de tempo, este livro é uma biografia de amor em todas as suas nuances. Duas mulheres tão maravilhosas e necessárias. Eu tenho tanto carinho por esse livro e pela história que eu jamais eu conseguir em palavras descrever o quanto maravilhoso ele é! 


'' Embaixo, uma caricatura de Lota, sentada de pernas abertas, feita pelo Augusto Rodrigues.
 – Que mau gosto retratar a Lota assim. 
– Maria Amélia, ela era assim.
– Imagine, Vivinha, ela era elegantíssima. Finíssima. 
– Isso era mesmo – concordou Naná. 
– Lota não era elegante no sentido de se vestir na moda, mas tinha o cuidado de se apresentar sempre bem. As roupas, de altíssima qualidade. Casaco de tweed inglês. Calçados do Moreira. A costureira, a Esmeralda, atendia toda a granfinagem. As camisas eram engomadas à perfeição.
 – Esse era um lado dela – insistiu Vivinha. – O outro era esse lado esculachado. Falando palavrão, seu filho disso, seu filho daquilo. De jeans, com as mangas da camisa arregaçadas. Acho até que foi Lota quem inventou essa história de andar com as mangas arregaçadas. 
– Realmente, tinha esse lado sapeca. 
– Bom, de qualquer forma, fiquei muito chocada com a forma como o jornal se referiu a Lota e Bishop. Maria Amélia tinha entrado no assunto. Naná suspirou. 
– Ficou chocada, foi, Maria Amélia? Você queria o quê? 
– Ora, Vivinha. Ali havia um amor de almas. 
– Minha Santa Periquita dos Pneus Furados! 
– Lota era uma pessoa austera. 
– E por acaso uma pessoa austera é capada? Vivinha era de amargar. 
– Vivinha! 
– Maria Amélia, você tem a mania de querer enquadrar Lota como uma solteirona frustrada, porque não casou e teve uma boiada de filhos que nem você. Meta isso no bestunto: ela era a pessoa mais charmosa, mais fascinante deste mundo. Tinha competência para levar quem bem entendesse para a cama dela. 
– Vivinha!! 
Terreno perigoso. Vivinha também era solteira e tinha lá a vida dela. Naná gostaria que o assunto parasse por ali.
 – Naná, o que você acha? 
Ai, meu Deus.
 – Não sei, não sei. Elas eram discretíssimas. Quando eu ia a Samambaia dormia na ala dos hóspedes. Elas se retiravam para o lado delas, fechavam a porta. O que se passava atrás da porta eu não sei.
 – Isso mesmo. Era particular. 
– Que nada. Não estamos falando do que se passava atrás das portas, mas do que se passava à vista de todos. Se Lota era discretíssima, era também autenticíssima. Sempre se mostrou como realmente era, e sempre se fez respeitar assim. Ou não? 
A presença imperativa de Lota ocupou a sala.''





Flores Raras e Banalíssimas A História de Lota de Macedo Soares e Elizabeth Bishop
Carmen L. Oliveira
Ano: 1995 Páginas: 224 Editora Rocco



Sobre a autora: Carmen L. Oliveira é carioca, pós-graduada em literatura pela University of Notre Dame. Escritora e tradutora . Escreveu artigos para O Globo, O Estado de São Paulo e Bravo! Conferencista no Brasil e exterior. Publicou os ensaios "Luminous Lota" ( em In Worcester, Massachusetts, Peter Lang Ed.) e " Jack Soul Brasileira -- identidade cultural e globalização" (em Globalização, democracia e desenvolvimento social, CEBRI). Publicou, pela Rocco, Trilhos e quintais, reconstrução das revoluções de 30 e 32, na ótica de uma cidade imaginária em Minas Gerais.

[Resenha] Elizabeth West: A garota do cigarro - Carol Wolper | Editora Record |




Sinopse: Elizabeth West está chegando aos 30 anos. É uma roteirista de cinema bonita e bem sucedida e acostumada a namorar inconsequentemente. Mas, subitamente, outros objetivos além do prazer puro e simples começam a surgir em sua vida. Como todas as garotas de sua idade, ela começa a pensar seriamente na possibilidade de casar e ter filhos. Pela primeira vez na vida, então, ela resolve namorar sério. Mas há um problema: ela tem o péssimo hábito de só se interessar pelos caras errados.
Ambientado nos bastidores da industria cinematográfica, Elizabeth West: a garota do cigarro é uma crítica engraçada e divertida do sucesso, do sexo, do amor, do cinema e das mulheres que ainda acreditam em encontrar um príncipe encantado.

AVISO: este livro pode ser prejudicial às fantasias românticas convencionais. Leia por sua conta e risco.




Elizabeth West e os dilemas de algumas que estão chegando aos 30 seria o meu titulo.
Vamos começar combinando que não seremos preconceituosos com a capa e o conteúdo do livro.
Os motivos que me levaram a comprar este livro foram:
Um Aviso na contracapa ( livros que tem aviso sempre são minhas preferências.) E o preço cinco reais na Bienal aqui em Recife no passado.
O livro é de 1999 e foi lançado aqui no Brasil em 2001 pela Editora Record, inicialmente eu comecei bem empolgada é um livro adulto, divertido, recheado de palavrões e referências ao sexo e ao cinema Elizabeth é roteirista e por isso o livro é cheio de trechos de roteiros de filmes conhecidos e roteiros que ela faz para os filmes dentro do livro. Ah tem roteiros para a vida dela também, as situações que ela está passando sempre como se fosse ditado por um filme.

Confesso que em alguns momentos deixei o livro de lado por ser cansativo, só que a historia é tão boa que eu voltava sempre, tive raiva da protagonista e quis dar uma sacudida e falar 'miga pare.'

Acho ela bem foda, as vezes ela é bem idiota, igual a qualquer amiga nossa. As tiradas do livro são totalmente atemporais e com uma nova releitura, uma capa bem bonita e uma boa divulgação o livro se tornaria um queridinho. A Garota do Cigarro é a prima pobre da Bridgete Jones, mas tão legal quanto.



'Ele olhava diretamente para mim de uma maneira mais íntima do que mil eu te amos.' página 139 


'Ele me fazia ir da insegurança a sensação de ser uma deusa do sexo. E se isso não é uma boa trepada, não sei o que seria.' página 138 

Gosto dessas mocinhas desconstruídas que fazem o que querem sem mimimi desnecessário, que são normais e não loiras lindas de olhos azuis sempre perfeitas ( não que eu tenha algum problema com loiras lindas mas o mundo literário não tem que seguir essa regra de só assim para ser desejada.) Elizabeth fica com um pensando em outro, ama o impossível e se diverte com os possíveis.

Mesmo com as dificuldades o livro é muito interessante e merece sim ser lido. Li como se estivesse ouvindo a história de uma amiga que passou um tempo fora e chegou cheia de novidade para contar. Então assim se você encontra esse livro em um sebo ou em uma Bienal e você curtir coisas de cinema e um livro que sirva entre um e outro eu sugiro que você leia =)


'Deixe-o para lá. Viva sua vida. Procure em outro lugar. Vá em frente. Não olhe para trás.'  
página 120


'Não diga ''Eu ligo para você'', porque se você disser eu vou acreditar, daí por diante vou passar cada momento para que o telefone toque.'  
página 35 

'Nada nessa vida jamais aconteceu como eu pensei que aconteceria, por que haveria de ser diferente dessa vez.'  
página 37 

'Por que é que tem que ser tão difícil se apaixonar e ficar apaixonado? O sistema está fodido.' página 172 

'Apaixonar-se pelo potencial de uma pessoa costuma ser má ideia.' 
página 209 

'Viva perigosamente sempre comece pela esperança...' páginas 219

Elizabeth West: A garota do cigarro  Carol Wolper 
Ano: 2001 Páginas: 286 Editora: Record



Por Juliana

[Resenha] Os Únicos - Aaron Starmer | Editora Rai |




Sinopse: “Não há outro lugar. Não há mais ninguém. Martin, isso aqui é o mundo inteiro”.
Martin Maple não é um garoto comum. Ele foi criado pelo pai em uma ilha e só tem contato com outras pessoas quando turistas visitam o local. Ele e o pai montam, desmontam e remontam uma máquina que, na verdade, Martin nunca viu funcionar.
Quando o pai resolve sair da ilha em busca da peça final e nunca mais retorna, o garoto percebe que os turistas também nunca mais apareceram e que ele está sozinho no mundo. Mas será essa a realidade?
O que você faria se de repente todos os adultos tivessem desaparecido? 






Bienal do Livro de PE. Depois que nos conhecemos é um ritual para nós comparecermos nem que seja para dar apenas uma olhadinha básica nas novidades e promoções desse evento. No último no (2015) foi o pior que a gente já foi comparado aos outros anos. Poucas opções de livros e tudo com preço de livraria até que estramos num estande vaziozinho(?) e sem querer querendo nos deparamos com esse achado. Os Únicos! Só o título já me deixou curiosa e depois que li a sinopse é que eu o queria mais ainda. 


A história começa quando Martin se vê sozinho numa ilha onde morava com o pai. Não há vizinhos e seu único amigo é o George, um visitante da ilha que aparece todo o verão e seus encontros são as escondidas pois seu pai não quer que ele tenha contato com ninguém. Nas vésperas de seu aniversário de 11 anos o pai resolve sair da ilha em busca da última peça de uma máquina que ele e o pai construíram e reconstruíram durante toda sua vida. Martin nunca soube para que aquela máquina servia. Como resposta ele recebia apenas: que ela trazia Esperança.


Porém passou seu 11º aniversário...o 12º .... o 13º e seu pai nunca mais voltou! Apenas seu barco vazio. Nem o pai, nem o povo do verão , nem seu amigo George.Ninguém. Então Martin resolve sair da ilha pela primeira vez em busca do pai e de uma explicação para sua ausência.


O mundo está VAZIO! O que encontra é mundo devastado, sem ninguém por perto, carros e casas abandonados, um completo caos. Em certo momento encontra um garoto chamado Kelvin, outra criança que como ele foi "esquecido". E Kelvin o indica um lugar onde encontraria outros como ele vivendo juntos. Me lembrei muito da série The 100, não que seja uma distopia nem que se passe no espaço, mas achei familiar é um grupo de pessoas, nesse caso crianças que construíram suas próprias leis, suas ordens, seu modo de vida depois que todos os adultos da face da terra desapareceram. Literalmente.


Foi um livro que li bem rapidinho. A linguagem muito facinha e leve . Se bem que essas são características realmente de literatura infanto-juvenil como é classificado o livro. Já disse aqui que não sou muito fã dessa literatura mas confesso que venho sendo surpreendida tanto que minha resenha anterior também foi um desses. Mas apesar de ser uma ficção um tanto infantil, ele nos faz refletir questões muito reais como liberdade, esperança, morte e fé. Um livro quase perfeito. Digo quase por que ache muitas pontas soltas . Alguns personagens não tiveram seus desfechos e nem explicação de onde e de quando vieram. O que pode ser também um gancho para quem sabe uma sequência que explicaria os fatos sem respostas. Eu adoraria!


Se você gosta de refletir e ficar com a pulga atras da orelha, esse é o livro!





Os Únicos Aaron Starmer
Ano: 2012 Páginas: 272 

Editora: Rai Editora

Sobre o Autor: Nascido no norte da Califórnia, em 1976. Cresceu a escrever histórias e canções, explorar a floresta, e jogar futebol. Gosta de caminhadas, esqui, assistir filmes, viajar ao redor do mundo, e, ocasionalmente mentir nas informações em biográfica.Atualmente vive em uma antiga escola no norte de Vermont com esposa e filha.Ganhou o Melhor Ator Coadjuvante do Oscar em 1967.

Por Danielle

10 mais Girl Power das Séries de Tv


Ah, o Red Lips Day! O que começou como uma conversa despretensiosa no Twitter atravessou as barreiras das hastags da vida e se tornou um conceito.

Batom vermelho pode ser sinônimo de Girl Power pra muitas (de nós) mulheres, e para algumas tem um significado de força, vitalidade, de se sentir mais mulher. E tem mulher por aí que merece participar do #RedLipsDay, seja com suas fotos, seus comentários ou suas histórias usando a hastag ou seja fazendo o que vamos fazer agora: apresentando no nosso blog as mulheres que mais representam o sentido do Girl Power, e do próprio #RedLipsDay no mundo das séries.

Confesso que a seleção dos nomes não foi tão difícil; o pior é encontrar, num mundo chamado YouTube, o equivalente ao que representa cada uma das 10 citadas. Porque elas não são apenas personagens de séries. São mulheres bem resolvidas, que trabalham, criam seus filhos, decidem não tê-los, têm liberdade sexual e não se preocupam com ninguém, e ainda “atuam” como leoas quando têm de defender a si ou aos seus. Essas, sim, merecem tal título, das mais bad ass, das mais dignas do título de mulheres mais foda do mundo das séries.

Apresentamos a vocês, então, mais um dos nossos Top 10. Dessa vez com “As mais girl power das séries”.





desconstrução de cada padrão idealizado é o que nos fez escolher nossas Heroínas... Elas são belas e nem um pouco Recatadas <3 O sobrenome de cada uma poderia ser Liberdade.. elas fazem o que querem náo se importando nem um pouco com o que o outro vai pensar ou falar. Batom Vermelho combina muito bem com elas!!
Então, a Alicia Florrick, Samantha Jones, Felicity Smoak, Bree Hodge, Olivia Pope, Addison Montgomery, Annalise Keating, Phryne Fisher, Regina Mills/Evil Queen e Virginia Johnson, o nosso muito obrigada. 

Eu Juliana confesso que  tenho batons voltado pro vermelho e sim me sinto poderosa o tempo todo usando meus batons. A verdade é que isso de usar batom vermelho começou quando eu comecei a gostar ainda mais de mim (ensinamento das nossas Girl Power) eu tinha um pouco de vergonha por ter lábios grossos e não queria chamar a atenção usando um vermelhão, hoje isso nem passa pela minha cabeça e se reclamar eu coloco mais vermelho ainda!!

                             “A beleza de fugir dos padrões e ser feliz com suas escolhas”

Essa é uma blogagem coletiva para o Red Lips Day
Vale muito conhecer Mulher Vtrola
Face  Instagram


[Resenha] Modelo de Verão -Paulina Porizkov | Editora Record |

Sinopse: Jirina é uma adolescente solitária de origem tcheca, que, aos 15 anos, consegue o que muitas meninas desejam - uma chance de iniciar a carreira de modelo. Com o convite de uma agência na mão e alguns trocados no bolso, ela se muda durante o verão para Paris. Em meio ao movimento new wave e em uma era de supermodelos no auge de suas carreiras, Jirina se deixa levar pelas loucuras e transgressões dos anos 1980.




O livro conta a história de Jirina, uma adolescente sueca de 15 anos que recebe a oportunidade única de trabalhar um verão como modelo em Paris. Ela sempre foi uma menina solitária e desajeitada que sofria com o preconceito dos colegas por ser de origem tcheca.  Assim, se agarra a esse verão como sua chance de mudar de vida. 
Ao chegar à cidade luz ela se depara com uma realidade completamente diferente da que imaginava. Vê que a vida de modelo não é o conto de fadas que sempre pensou e sim uma sucessão de "nãos", indiferença e solidão.
Jirina é jogada num mundo de drogas, sexo e ambição, onde ninguém é amigo de ninguém e todos se usam para atingir seus objetivos.  Aos poucos ela vai deixando de ser a menina inocente e sonhadora que chegou a Paris e, cedo demais, torna-se mulher.
Ela padece do que costumo chamar de "Síndrome de Scarlett O'hara", onde a pessoa fica tão obcecada com algo ou alguém inatingível que acaba não dando valor ao que está ao seu alcance.  Dividida entre Rob e Hugo, Jirina acaba magoando e sendo magoada, num ciclo que traz trágicas consequências.
É um livro envolvente e cheio de reviravoltas, daqueles que exigem uma reação do leitor. Impossível ficar apático ao lê-lo. Confesso para vocês que às vezes esquecia que Jirina tinha apenas 15 anos, tão fortes foram as situações vividas por ela. Por muitas vezes me revoltei com suas atitudes, sua imaturidade.  Aí eu pensava "ela só tem 15 anos, como vou esperar algo diferente?”. O que me fez pensar em quão duro é o mercado da moda para essas meninas ainda tão jovens e inexperientes. 
Paulina Porizkova nos traz um retrato cru do mundo da moda nos anos 80, com uma fidelidade que apenas uma ex- top model que vivenciou essa época poderia trazer. 
Para encerrar separei duas passagens do livro que achei interessantes para ressaltar a diferença entre o cenário da moda nos anos 80 e nos dias atuais.


- E aí, o que são esses desfiles? - Finalmente tenho coragem de perguntar. 
- Passarelas, meu bem. Os estilistas mostram suas últimas coleções para o mundinho fashion antes de as revistas imprimirem tudo. 
- São difíceis? 
- Nem se preocupe com isso.  As modelos não desfilam; só as manequins, modelos especiais que fazem basicamente desfiles e prova de roupa. Elas não são tão bonitas como as modelos; algumas têm nariz grande, ou orelhas saltadas. Os franceses as chamam de "Jolie-Laid".
- Muito feias?
Ele ri.
- Não seria uma boa tradução.  O que isso quer dizer é que elas são mais "interessantes" do que bonitas. (página 260)



- E não existem modelos com filhos? 
- Sinceramente, querida?  Não.  Será que você não aprendeu o bastante desse ramo pra saber que ninguém consegue cuidar nem de um cachorro?  Que dirá de um filho. (página 406)


Sobre a Autora: Paulina Porizkova é ex-refugiada política nascida na antiga Tchecoslováquia, top model acidental e atriz ocasional.  Modelo de verão é seu primeiro romance.  É casada com o produtor musical Ric Ocasek, tem dois filhos e atualmente vive em Nova York.


Por Rhayssa

Top 10: Os pedidos casamentos mais fofos da ficção.


Aproveitando o gancho do dia dos namorados de ontem, e do dia de Santo Antônio de hoje, ao invés de falarmos de doces e outras gordices das festas juninas, hoje o papo aqui é casamento. Vários casais fizeram seus pedidos de casamento de forma fofa na ficção nos últimos anos, e, só pra honrarmos o Santo Casamenteiro, eu fiz o meu top 10 das maiores fofuras em forma de "marriage proposals" na ficção.

10 - Derek e Meredith - Grey's Anatomy: Desculpem-me os fãs fervorosos e saudosos de Mc Dreammy, mas o casamento com post-it pode ter sido lindo (e, sim, foi), mas né... Blah... Sei lá.

Mentira, achei fofo. Foi só pra implicar com Rhayssa!hahahaha

9 - Kevin e Scotty - Brothers & Sisters: Sem dúvida uma das cenas mais lindas envolvendo o amor entre dois homens que eu já vi nas séries americanas. Kevin e Scotty eram lindos não só como cada um, mas como um casal. E eu não conheço uma viva alma que não tenha se apaixonado por eles e chorado junto com eles quando... Enfim, vejam.




8 - Phoebe e Mike - Friends: O pedido de casamento desses dois dispensa comentários. Eles se completam. Ele é a calmaria do mar tempestuoso dela... E, dessa cena, só penso em uma coisa: amor. Muito amor!




7 - Beckett e Castle - Castle: Demoraram eras pra ficarem juntos e, no final da sexta e início da sétima temporada, os roteiristas nos brindaram com esse tão esperado (6 temporadas foi demais, gente!) pedido de casamento de Castle pra sua musa Beckett.





6 - Bernadette e Howard - The Big Bang Theory: confesso que acho a música mais fofa que a proposta de casamento de verdade, na frente dos amigos. Assim sendo, enjoy!






5 - Robin e Barney - How I met your mother: o casal mais improvável e mais fofo da série, exatamente por isso.
Sim, eles sempre foram os meus favoritos, dividindo posto com Marshall e Lilly, é claro. <3


4 - Lorelai e Luke - Gilmore Girls: Eu sou suspeita pra comentar GG por motivos de Lorelai sou eu na vida, por vários motivos diferentes, com a diferença de que não tenho uma filha. rs



Chorei com essa cena. Chorei mesmo, e, se voltar a assistir, choro de novo.
GG é um amor eterno na minha vida!


3 - Miranda e Steve - Sex and the City: Durante a série, o posto de casal mais fofo pra mim foi de Aidan e Carrie, depois de Smith e Samantha, depois de Charlotte e Harry, mas nenhuma das três histórias foi páreo pra depois, no filme, rolar essa reconciliação linda dos dois. AMO essa cena!






2 - Haley e Nathan - One Tree Hill: Não há o que falar. Apenas sentir. Preciso dizer que chorei rios na época que assisti? Não, né? Obrigada, de nada. rs



Finalizando, meu casal FAVORITO de todos os casais de séries dos últimos tempos! Amo, amei e amarei sempre. E ainda torço com o dia em que Matthew Perry e Courteney Cox dirão pro mundo que na verdade se chamam Chandler Bing e Monica Geller, e nos farão acreditar que a vida real não é a "realidade virtual" e sim a televisão. Porque, né, duvido que vocês também não amariam se eles fossem um casal de verdade? Mais de 20 anos se passaram e a gente ainda sonha com os dois juntos. hahahahah

Então, com vocês, os campeões de hoje, meu 1º lugar...


1 - Mônica e Chandler - Friends



Bonus track: essa cena MARAVILHOSA dos dois! =)




Espero que vocês tenham gostado, e que o dia dos namorados de vocês tenha sido cheio de amor, tanto amor quanto esse povo lindo dessas séries que a gente ama tanto.

Mas aqui... Certeza de que Court e Matthew não são um casal? Podiam! rs



[Resenha] O Enigma da Borboleta - Kate Ellison | Editora Leya |



Sinopse: Um suspense eletrizante onde qualquer movimento em falso pode ser fatal. Penélope Marin, ou simplesmente Lo, é uma adolescente um tanto incomum – ela sofre de transtorno obsessivo compulsivo, que ficou mais intenso depois da morte de seu irmão Oren. Além disso, Lo adora colecionar bibelôs, mesmo que tenha que roubá-los (Ela também tem traços de cleptomania). Num desses “resgates” – como ela mesma diz – Lo encontra uma bela borboleta, que pode ter colocado sua vida em perigo. Essa figura está ligada a um assassinato e Lo pode ser a única testemunha desse crime.











Eu nunca tinha ouvido falar deste livro. Minha amor (a Jul) que sempre está buscando novidades (e promo) em sites de livros foi quem o encontrou e achou minha cara. suspense, ação, mortes, mistérios... enfim, tudo isso junto e misturado.

Não curto muito livros juvenis, sempre acho muito bobinho, previsível, clichê...porém esse me surpreendeu por ser a protagonista uma adolescente no auge dos seus 15 anos e envolver conflitos tão complexos.

Pra começar, Penélope Marin, a Lo, para os íntimos é uma garota nada popular. É estranha, não tem amigos e sofre de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) agregado a isso ela tem muitas manias. Contar as palavras para que ela termine a frase com múltiplos de três, o que é comum fazer com que as palavras se repitam no livro...ela tem uma frase de segurança para acalmá-la, o " tap, tap, tap, banana" que inclusive você fica com isso na cabeça depois, rs. E ela também coleciona coisas. Devido a sua compulsão por algo chegando até a furtar se for preciso para ter aquele objeto.

Penélope se sente muito sozinha e seu transtorno só piora depois da morte do seu irmão Oren. A mãe vive a base de remédios e não liga para a filha e o pai vive para o trabalho e também não tem tempo para ela. É quando ela começa a sair sozinha a noite num bairro muito perigoso e termina se envolvendo no assassinato de Sapphire, uma stripper que tem mais ou menos a mesma idade dela. Lo estava no lugar errado na hora errada e acaba presenciando o crime. Em meio a essa confusão, Penélope furta um objeto da garota assassinada, a borboleta que dá o nome ao livro. A identidade do assassino fica totalmente desconhecida e é quando ela se encontra em perigo. Ela fica totalmente obcecada pelo assassino e resolve por conta própria investigar o que aconteceu naquela noite. 




"...tenho que encontrá-lo antes que ele me encontre. Senão serei a próxima." pg 79




Eu leio toneladas de livros policiais e para me surpreender precisa de muito... esse foi o livro de estréia da autora então já fiquei com um pé atrás. Me surpreendi!Você fica realmente envolvido com os problemas psicológicos da Penélope. O foco na minha opinião não é nem o crime em si, mas o caminho que a autora percorreu até a resolução. A leitura não é complicada e as questões abordadas tem tudo a ver com jovens (drogas, romance adolescente, conflitos entre pais e filhos). Eu me senti completamente envolvida pela personagem. É fácil o leitor sentir pena dela num instante, querer ajudá-la em sua compulsão e também é fácil sentir raiva por ela querer se envolver tanto em algo tão perigoso para uma garota aparente ser tão frágil. Eu super recomendo a leitura! É um livro bem completo e tenho certeza que vai agradar a quem lê. Tem de tudo, romance, ação, mistério..está longe de ser um Sherlock mas é um enigma que até você vai querer resolver. E obrigada amor por esse achado <3




O Enigma da Borboleta Kate Ellison


Ano: 2013 Páginas: 312
Idioma: português 
Editora: Leya


Sobre a Autora: Kate passou muito tempo da sua infância, em Baltimore, fingindo ser coisas que ela não era: uma gêmea, uma telecinética , uma bruxa benevolente com uma caixa cheia de pedras mágicas , um espião , um jogador de futebol . Viajou por todo o país da Espanha. Ela é um pintora e faz jóias, e tem pelo menos um amigo artista que quer realmente manter seu nome verdadeiro em segredo do mundo. Kate vive em Brooklyn, Nova Iorque. O Enigma da Borboleta é seu primeiro romance .

[Resenha] A Dama da Meia-Noite (Série Spindle Cove 3/5) - Tessa Dare | Editora Gutenberg |

Apesar de chover muito aqui no Rio, hoje o dia acordou mais belo por um motivo especial. É aniversário da Jul Alves essa minha amiga linda que mora muito longe, Recife, para que eu possa dar um abraço. Jul, receba essa resenha como seu presente de aniversário. ♡

Sinopse: Pode um amor avassalador apagar as marcas de um passado sombrio?
Após anos lutando por sua vida, a doce professora de piano, Srta. Kate Taylor, encontrou um lar e amizades eternas em Spindle Cove. Mas seu coração nunca parou de buscar desesperadamente a verdade sobre o seu passado. Em seu rosto, uma mancha cor-de-vinho é a única marca que ela possui de seu nascimento. Não há documentos, pistas, e nem ao menos lembranças
Depois de uma visita desanimadora para sua ex-professora, que se recusa a dizer qualquer coisa para Kate, ela conta apenas com a bondade de um morador de Spindle Cove, o misterioso, frio e brutalmente lindo, Cabo Thorne, para voltar para casa em segurança. Embora Kate inicialmente sinta-se intimidada por sua escolta, uma atração mútua faísca entre os dois durante a viagem. Ao chegar de volta à pensão onde mora, Kate fica surpresa ao encontrar um grupo de aristocratas que afirma ser sua família.

Extremamente desconfiado, Thorne propõe um noivado fictício à Kate, permitindo-lhe ficar ao seu lado para protegê-la e descobrir as reais intenções daquela família. Mas o noivado falso traz à tona sentimentos genuínos, assim como respostas às perguntas de Kate.

Acostumado com combates e campos de batalhas, Thorne se vê na pior guerra que poderia imaginar. Ele guarda um segredo sobre Kate e fará de tudo para protegê-la de qualquer mal que se atreva atravessar seu caminho, seja uma suposta família oportunista ou até ele mesmo.





       A Dama da Meia-Noite é o terceiro livro da Serie Spindle Cove, da Autora Tessa Dare. O livro apresenta como personagens principais Kate Taylor, orfã desde que conseguia se lembrar, que foi para Spindle Cove depois de passar sua vida em Margate, um lar para meninas, onde aprendeu tudo que sabe sobre música, sua maior paixão e de onde tirava seu sustento. E, o Cabo Thorne, um homem sombrio que guarda muitas cicatrizes do passado, mágoas, memórias e traumas de guerra, que o transformou em um homem duro, frio e sem sentimentos, e apesar de sua expressão carrancuda, possuía um charme exuberante e contagiante.
    Kate ou Srta. Taylor é uma talentosa professora de música das jovens da Vila. Mesmo depois de viver sua vida sem afeto genuíno, ou amor de uma família, ela era detentora de bondade e espírito único. Kate era capaz de ver o lado bom em tudo e em todos; seu senso de coragem e responsabilidade fez com que ela tentasse enxergar através do muro que ele construiu ao seu redor, e o que ela descobre do outro lado é muito mais do que Kate poderia ter imaginado.
      O Cabo Thorne guarda muitos tormentos do passado, ele não tinha família, amigos ou esperança em ser algo melhor do que era. Ele nem sequer sabe sua data de aniversário. Porém, ele tinha um segredo e o que ele guardava envolvia o passado da Srta. Taylor e colocava em risco o seu futuro.
      No entanto, Kate, Sua “Katie”, não poderia saber ou lembrar-se dele, por isso, ele fez de tudo para afasta-la; ignorando-a, rejeitando-a, não demonstrando qualquer emoção em relação a nada, em relação a ela. Isso a deixava “fervilhando”, mas também só a fazia querer se aproximar mais e despir o homem por trás da armadura que ele usava. Saber se ele tinha um coração e entregar o seu a ele tornou-se a sua principal meta.
     A chegada da Família Gramercy à vila pode mudar tudo que Kate sabe sobre seu passado. Agora, ela podia ter a chance se sentir-se parte de uma família. Mas até onde o segredo que Thorne guarda sobre seu passado pode interferir em seu futuro ? Isso vocês terão que descobrir, meus amigos.
  O romance entre os dois promete trazer toda força e intensidade que duas pessoas poderiam ter: uma para amar e outra para odiar esse sentimento.
  Uma simples troca de palavras ou o mínimo elogio que fosse entre os dois era o estopim para uma explosão de sensualidade e desejo muitas vezes primitivo.  
  Tudo que posso dizer, querido leitor, é que esse livro é empolgante, alucinante e apaixonante.
Leia-o ! Tenho certeza que você não irá se arrepender.

A Dama da Meia-Noite (Spindle Cove, #3/5) Tessa DareAno: 2015 Páginas: 288
Editora Gutenberg

Sobre a Autora: Tessa Dare é bestseller no New York Times e no USA Today de onze livros de romance histórico. Seus livros têm ganhado numerosos elogios, incluindo um prestigioso prêmio RITA® do Romance Writers of America’s e vários RT Book Reviews Reviewer’s Choice Awards. Booklist Magazine a nomeou uma das “novas estrelas do romance histórico", e seus livros têm ganhado traduções em mais de doze línguas diferentes.
Uma bibliotecária por profissão e amante de livros pelo coração, Tessa mora em sua casa no sul da California, onde ela compartilha um aconchegante e confuso bangalô com o marido, dois filhos e um enorme cachorro marrom.

Por Wana

[Resenha] Bridget Jones Louca pelo garoto -Helen Fielding | Editora Companhia das Letras |

Sinopse: Catorze anos após o último livro , a autora Helen Fielding nos apresenta uma nova e completamente fascinante fase na vida de Bridget, em seus 50 anos, viúva, mãe de dois filhos na Londres contemporânea, Bridget retoma seu diário abandonado e mostra que continua a mesma, e ainda mais viva - e ativa - do que nunca. O tempo se encarregou de trazer à sua vida outros dramas e dilemas, mas não levou embora seu jeito estabanado e a personalidade luminosa sem a qual ela não poderia enfrentar os momentos comoventes que a aguardam. Além de não descuidar da balança e manter-se longe dos cigarros, agora ela também precisa se preocupar com sites de relacionamentos, o número de seguidores no Twitter e os perigos de trocar mensagens de texto depois de algumas taças de vinho. Ainda às voltas com os amores, Bridget tropeça em novas confusões e tenta em vão se esquivar das gafes que ajudaram a consagrá-la como uma das personagens mais divertidas da literatura feminina, enquanto figuras antigas e recentes desfilam por sua vida - sobretudo um garoto misterioso que vem para balançar seriamente suas certezas. 

[E agora é aquela parte em que eu digo: se você não curte spoiler, cai fora daqui agora!]
Ah, gente! Não tem como falar nesse livro sem mencionar spoiler, desculpem-me. Mas, como eu sei também que boa parte de vocês já leu, tô tranquila. Enfim... 
Eu a-do-rei esse livro! Mas, né, eu sou suspeita. Amo a Bridget! Aliás, não só amo, como me identifico. (Abafa!)


Li "O diário de Bridget Jones" quando eu não estava nem perto dos 20, não li "No limite da razão" (mas assisti os filmes - e tenho em DVD!),e, depois de exatos 20 anos do lançamento do Diário (1996), a Helen Fielding nos deu esse presente.Quer dizer... Em partes, né.
 Nesse livro somos agraciados com Bridget sendo uma viúva, mãe de um casal fofo de filhos super inteligentes e bagunceiros, e a própria Bridget tentando ser "mais descolada" acessando coisas como Facebook e Twitter. Essa parte é bem bacana e tals, mas aí lembro. Oi? Bridget viúva? Isso quer dizer que o Darcy morreu... E COMO ASSIM a Helen tira Mark Darcy do livro, minha gente?! Eu até entendo o ponto de que a Bridget precisava amadurecer ainda mais, ter mais controle, mas eu ainda estou desolada. Enfim... Mas isso sinceramente não faz falta pra quem lê, não.


Mas não faz porque numa troca de mensagens muito da gostosinha, que só mesmo quem usa o Twitter poderia perceber e morrer de rir em alguns momentos mais do que em outros, a gente descobre que a Bridget perdeu a tato, que ela é gente como a gente, que embarca num relacionamento de anos, aprende e ensina com ele e em seguida, depois que o relacionamento termina, ela tem de viver novamente. Ela tem que aprender como paquerar, qual a calcinha certa pro encontro com o gatinho da semana,... enfim. Quem nunca?!



Mas, ó, o livro vale. Vale cada centavo, cada gargalhada, cada identificação, cada garrafa de Chardonnay e cada suspiro com a mudança de Daniel Cleaver pra uma melhor. 


Aguardando o próximo filme ansiosamente e - por que não? - o próximo livro! ;)

Bridget Jones - Louca pelo garoto Helen Fielding Ano: 2013 Páginas: 432
Editora: Companhia das Letras

Sobre a Autora: Nasceu em Yorkshire, Inglaterra. Trabalhou muitos anos em Londres enquanto jornalista de imprensa escrita e televisiva, viajando para África, Índia e América Central. Escreveu três romances: "Cause Celeb" (1994), "O Diário de Bridget Jones" e "O Novo Diário de Bridget Jones". Actualmente é argumentista, trabalha a tempo inteiro nos seus romances e vive em Londres e Los Angeles. Por Dani A.
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