Vamos falar sobre Justiça, a nova série da Globo.

É de conhecimento público - pra quem me acompanha online, obviamente - que eu sou uma viciada em séries inveterada. Dito isso, lembro que sou mais apegada aos produtos americanos que aos brasileiros. Nada contra, mesmo, é só porque ajuda a minha fluência no inglês e é meio que uma maneira minha de não deixar nunca de estudar a Língua. Inclusive, #ficadica. ;)

Enfim... Essa semana eu comecei (finalmente!) a assistir a nova série da Globo, Justiça. Não só pelo buzz que foi feito a respeito na internet, mas por gostar bastante das últimas criações globais, como Verdades secretas e Felizes para sempre. A quem não assistiu, digo: ve-jam. Tipo, pra ontem.

Justiça é ma-ra-vi-lho-sa! Não tem outra palavra! (...) Estou apenas na metade, me colocando em dia, e já estou apaixonada pelo jeito que a série foi idealizada e como está sendo construída e desenvolvida. – São 4 histórias que são interligadas ao acaso. Sabe aquela teoria dos seis graus de separação, onde precisam apenas 6 pessoas se conhecerem para que, por exemplo, duas estejam ligadas? É mais ou menos isso. – E é tão maravilhosa que a gente quase não se aguenta de ansiedade pelo próximo episódio.

Fátima, Maurício, Rose e Vicente. Quatro vidas interligadas, de pessoas que nunca tinham se visto ou reparado um no outro antes na vida, até o momento em que sentam na sala de espera da delegacia, esperando para serem fichados. Cada um por um crime diferente, uma sentença diferente e um enredo diferente. A única coisa em comum é o dia em que são presos e o tempo de pena de 7 anos:

- Fátima (Adriana Esteves), no mesmo dia em que fica viúva, é acusada de tráfico de drogas por um policial corrupto por ter matado seu cachorro em defesa do filho, mordido pelo animal.
- Maurício (Cauã Reymond) é de assassinato da esposa (bailarina) ao fazer eutanásia, injetando remédio na veia dela, a pedido dela, depois de um acidente que a deixa tetraplégica.
- Rose (Jessica Ellen), negra, tinha acabado de ser aprovada no vestibular quando é sentenciada por porte de drogas no dia em que faz 18 anos, em sua comemoração com a amiga Debora, a quem ajudará a procurar o homem que a estuprou assim que sai da cadeia.
- Vicente (Jesuíta Barbosa), depois de um surto devido à falência da empresa de seu pai, mata a noiva numa crise de ciúmes, após flagrá-la tomando banho com outro homem. A mãe de Isabela, Elisa (Debora Bloch), professora de Direito, assiste a tudo e jura vingança.

O resto vocês assistem por vocês mesmos, mas é tão bacana que vale perder de 40min a 1h da noite de vocês.



Justiça está no ar pela Globo às segundas, terças, quintas e sextas, depois da novela das 21h, Velho Chico.

Por que assistir Friends?



Como resumir a melhor série de todos os tempos em um post só? Tarefa difícil, mas como sou entendida no assunto vou me atrever a tentar. Por que assistir “Friends”? São tantos os motivos. “Friends” é uma série americana que de tão incrível e divertida já entrou de vez no rol das séries de tv clássicas. O tema principal da série é amizade e ela é tão forte que é difícil de ser abalada. É o tipo de amizade que te faz aceitar ficar com uma canoa na sala do apartamento e levar na boa (ou quase). Como dissociar “Friends” do apartamento de Monica com o seu célebre olho mágico (emblema da série)? Nesse cenário se passam quase todas as cenas que emocionaram e divertiram os espectadores. Inícios e fins de relacionamentos, pedidos de casamento, grandes descobertas e acima de tudo as maiores provas de amizade. Assistir “Friends” é ter uma aula sobre a vida. Aprendemos o que fazer e o que não fazer em um relacionamento. Aprendemos que grandes amigos ficam para sempre assim como os momentos inesquecíveis que vivemos com eles.

Como não rir das desilusões amorosas de Chandler? Como não rir da burrice meiga de Joey? Sem falar em Phoebe e sua falta de senso, Ross e sua paixão por dinossauros, Monica e sua mania de limpeza e extrema competitividade e Rachel mimada, mas encantadora. Ser um fã de friends é acima de tudo compreender que apesar das diferenças, eles possuem algo mais profundo do que a simples amizade, estão conectados pela alma.

Morro de vontade de sentar no Central Perk e tomar um café com o pessoal assistindo a um show de Phoebe Buffay (cantando sucessos como Smelly cat, claro). “Friends” é uma série para se assistir quando se está triste (vai te animar) ou quando se está feliz. Tem coisa melhor pra fazer quando se está feliz do que encontrar os amigos? Como é bom colocar o dvd e escutar i’ll be there for you que virou o hino da série (eu não consigo escutar e não bater palmas) e saber que passe o tempo que passe aquilo sempre será atual. Porque amizade não tem época. Com “Friends” aprendemos a nos apaixonar com Monica e Chandler e Ross e Rachel, aprendemos que amizade entre homem e mulher existe (Phoebe e Joey são a prova mais fiel), aprendemos que por mais que você ache um amigo surpreendente ele sempre pode fazer algo completamente improvável e te mostrar que você está errado.

Foram 10 anos (1994 a 2004) onde os seis amigos de NY nos divertiram com suas viagens, seus relacionamentos, brigas e principalmente com sua união. É muito fácil se apaixonar por “Friends”, com sua frases marcantes (We were on a break! How you doin? I know! Oh my god!) e momentos engraçadíssimos. As piadas irônicas de Chandler, as loucuras de Phoebe (no fim, você acaba se acostumando e achando normal), Joey e seu imenso sex appeal, Monica e seus fabulosos jantares de ação de graças, Ross e seu jeito extremamente correto de falar e Rachel e sua total falta de capacidade para se adaptar à vida normal.

Apesar de sempre rever a série, sinto muita saudades deles. De ter algo novo pra rir (apesar de ser muito bom rir de novo com o que já assisti). De todos os meus vícios “Friends” é com certeza o maior (pergunte a todos que convivem comigo e eles dirão que falo MUITO sobre isso), porque posso estar sozinha, mas quando assisto sempre sinto que faço parte do pessoal, sinto que aqueles são meus amigos também.

Assim, para terminar, um trecho que amo da música tema e que considero uma definição de amizade.

“Ninguém nunca poderia me conhecer
Ninguém nunca poderia me ver
Já que você é o único que sabe
Como é ser como eu
Alguém para encarar o dia junto
Para atravessar a bagunça junto
Alguém com que vou sempre rir,
Mesmo no meu pior, Sou melhor com você”

Friends é uma serie Americana transmitida entre 1994 e 2004
10 temporadas e 236 episódios.




Por Rhayssa



LD por aí: Minha experiência na Bienal de SP, por Evelyn Dalla Costa

Oies... Precisamos falar que estamos completamente gratas a vocês leitores, por cada visita aqui no blog ou curtida no face e no insta ( Ainda não nos segue? tá esperando o que gatx ;) Aproveitamos isso para criar uma nova Tag a LD por aí: que é para nos aproximar ainda mais de vocês e Como não rolou de ninguém do LD ir à Bienal, já que nos dividimos entre Recife e Rio de Janeiro, convidamos a Eve, grande amiga nossa, a estrear a tag e  nos contar como foi a experiência dela no maior evento literário do Brasil, matando a nossa vontade de estar lá - e vocês também,  a gente tem certeza!​


​Eve, muito obrigada por aceitar, e escrever tão rapidinho. Já está convidada a aparecer sempre aqui no LD!​ <3



Minha experiência na Bienal por Evelyn Dalla Costa 




A Bienal do Livro é a feira que todo amante de leitura deveria ter a oportunidade de visitar pelo menos uma vez na vida. É tudo muito louco.


Nós chegamos lá por volta de 10:30 da manhã, no segundo dia da feira (em um sábado) e já estava LOTADO. A bilheteria (que é grande, MUITO GRANDE) parecia um formigueiro. Muita gente MESMO. Os acessos de entrada também estavam uma loucura, e lá dentro já estava super cheio. No começo você acha que não vai conseguir andar no meio de tanta gente, mas depois você só segue o flow. 


Sobre os livros e os estandes, tem muita opção MESMO. E você acha de tudo. TUDO. Coisa que você nem imagina que existe livro, MAS TEM. Uma coisa que me deixou um pouco decepcionada foram os preços dos livros nos estandes de editoras e lojas grandes, por exemplo saraiva, rocco, americanas, intrinseca e etc. Tudo preço, no máximo, igual do site. Algumas promoções específicas em alguns deles, mas bem pouco mesmo. Você tem que ir sabendo o que quer e quanto quer gastar, e a partir daí você vê se vale a pena gastar 30 reais em um livro ali sendo que na internet você compraria por pelo menos 5 reais mais baratos. Em compensação, tem uns estandes com livros por 5, 10, 15 reais. Você vê por fora e não dá nada, acha que não vai achar nada, mas é aquele ditado: quem procura, acha. Esses estandes são bem lotados mesmo, então você tem que ter paciência e disposição para se enfiar no meio dos livros e da galera e ir atrás de alguma coisa que te agrade, mas vale muito a pena. Eu comprei pelo menos uns 10 livros nessa brincadeira. 




Vou deixar umas dicas para quem pretende (E DEVE) ir para as próximas Bienais:


1) Leve mochilas ou malas para por os livros que comprar. Se você vai com intenção de comprar bastante, é importante ter um bom lugar para guardá-los e deixá-los seguros enquanto você continua suas compras, além de não ficar carregando peso desnecessário, que também atrapalha na hora de procurar outros livros. Super recomendo levar malas de rodinha (SIM) ou até aqueles carrinhos de feira. Vai fazer TODA a diferença.


2) Tenha certeza que você levou água e comida suficientes para passar o dia. Lá dentro tem praça de alimentação, mas, pelo menos na minha opinião, o dinheiro que você gastaria com comida lá pode ser outro livro que você vai comprar. É tudo muito caro, então faz um lanche em casa mesmo e leva. Eu levei uma mochila térmica com muitas garrafinhas de água, pão de queijo, bolacha.


3) Não tenha vergonha de sentar no chão, no meio dos corredores, pra descansar ou comer. O bom da Bienal é isso, ninguém vai te julgar por isso. Na verdade, tinha corredores em que as laterais eram completamente lotados de gente sentada. (Eu e minhas amigas sentamos ali mesmo e fizemos nosso piquenique).


4) Se você quer aproveitar os estandes promocionais que eu falei antes, é bom chegar cedo. Eles não tem controle de estoque e não vão reabastecer durante o dia, então as maiores chances de achar algo que você goste/procura, é no começo. Até pq depois de algum tempo os livros já começam a ficar uma bagunça e é terrível até para procurar. 


5) Pegue o máximo de marcadores que puder. Seja a louca/louco dos marcadores, mas aproveita, é a sua maior chance. Eu juro que você nunca vai conseguir tantos marcadores em um lugar só de novo.


6) Vai preparado com uma lista, mesmo que você não siga ela depois, mas para ter pelo menos um rumo no começo, ainda mais se você não se dá muito bem escolhendo um livro só por ler a sinopse na hora.


7) Organize a lista por editora e por média de preços que você encontrou na internet, já que lá você pode ir na editora e já procurar vários de uma vez, ao invés de ficar indo pra lá e pra cá em uma saraiva da vida, por exemplo. 


8) Os preços na lista vão te ajudar a ponderar se o preço do livro que você quer está valendo a pena ou não considerando que você se deslocou até lá, viajou e etc (por exemplo, as vezes é melhor comprar por mais, já que está ali, do que não comprar e ter o frete depois).


9) Coloque a roupa mais confortável que você tiver e esteja preparado pra pegar filas. Seja para os autógrafos, os caixas, ou tirar fotos nos cenários, estandes ou autores. Tem fila para tudo. Para ir no banheiro também, e para os bebedouros.


10) Aproveite cada minuto.


É sério, a Bienal é uma experiência incrível. Para quem gosta de ler e se perder nos livros, é uma coisa maravilhosa, não tem como descrever. É exaustivo, mas você sai de lá realizado. Mesmo. Vale muito a pena. Além disso, você não vai ser julgado pelo pessoal que está lá só pq você está dando uma de louca dos livros e comprando tudo o que vê pela frente.





Por Eve


[Resenha] Sr. Daniels - Brittainy C. Cherry | Editora Record |

Sinopse: Depois de perder a irmã gêmea para a leucemia, Ashlyn Jennings vê sua vida mudar completamente. Além de ter de aprender a conviver sem parte de si mesma, ela precisa se adaptar a uma nova rotina. Enviada pela mãe para a casa do pai, com quem mal conviveu até então, ela viaja de trem para Edgewood, Wisconsin, carregando poucos pertences, muitas lembranças e uma caixa misteriosa deixada pela irmã.

Na estação de trem Ashlyn conhece o músico Daniel, um rapaz lindo e gentil, e a atração é imediata. Os dois compartilham não só o amor pela música e por William Shakespeare mas também a dor provocada por perdas irreparáveis. Ao sentir-se esperançosa quanto a sua nova vida, Ashlyn começa o ano letivo na escola onde o pai é diretor. E não consegue acreditar quando descobre, no primeiro dia de aula, que Daniel, o belo músico de olhos azuis com quem já está completamente envolvida, é o Sr. Daniels, seu professor de inglês. 

Desorientados, eles precisam manter seu amor em segredo, e são forçados a se ver como dois desconhecidos na escola. E, como se isso já não fosse difícil o bastante, eles ainda precisam tentar de todas as formas superar os antigos problemas e sobreviver a novos e inesperados conflitos.


A quem interessar possa,
Era fácil ver que nosso amor era proibido. Era difícil ver que eramos almas gêmeas. Ainda assim acho que eras as duas coisas: 
Almas gêmeas proibidas.
Quando cheguei a Edgewood, Wisconsin, não planejei conhecê-lo. Não planejei entrar no bar do Joe e deixar que a musica de Daniel mexesse comigo.
Eu não fazia ideia de que a voz dele distrairia minhas dores emocionais de seus próprios pesares. Não fazia ideia de que minha felicidade se lembraria de seu próprio êxtase. Quando comecei a estudar na noca escola, não estava preparada para chama-lo de Sr. Daniels, mas às vezes a vida acontece na hora errada pelos motivos certos. Nossa história de amor não tinha a ver apenas com atração física. Tinha a ver com família. Tinha a ver com perda. Tinha a ver com estarmos vivos. Era simples. Era doloroso. Era luto. Era riso; Era nosso. E por esses motivos, eu nunca pediria perdão por amar o Sr. Daniels.
Ashlyn Jennings

Senhor Daniels foi um dos livros mais surpreendentes de todos os meus livros até agora. 
Conheci ele o livro no primeiro mochilão da editora Record, no meio daquela apresentação rápida anotei na agenda para procurar melhor depois, mas para minha surpresa pois não sou de ganhar quase nada em promoções e sorteios =D no final eu acabei ganhando exatamente o Sr. Daniels.
O que me encantou neste livro foi a narrativa, confesso que não sou muito fadada a gostar de livros divididos em duas narrativas, o olhar dele e o dela, mas aqui no livro isso foi muito valido.

Sempre vou pelo seguinte, se todo mundo fala do livro eu nado contra a maré, procuro livros quase desconhecidos ou pouco falado. Agora vamos imaginar o seguinte, já é um pouco tenso pensar na morte e pior ainda se olhar dento de um caixão. Então foi mais ou menos isso que aconteceu com nossa protagonista aqui, a irmã gêmea dela morreu, ali ela perdeu não só a irmã como a melhor amiga. Ela já não tem uma boa relação com a mãe e depois da morte da filha a mãe a afasta ainda mais e acaba mandando ela morar com o pai que ela nem tem contato e mora em outra cidade. Ashlyn começa aí a dar a volta por cima, engatinhando é a palavra certa pois ainda tem muito drama para acontecer. Ela até contesta mas acaba por obedecer a mãe e se vê dentro de um trem indo morar com o pai. Nesta viagem de trem ela conhece um belo par de olhos azuis que além de lindo ainda fala sobre Shakespeare com ela <3 e com isso ele parece conseguir acender uma pequena chama de esperança naquele coração tão destroçado. 

Sinceramente eu já vou quase chegando nos 30 anos e livros com essa pegada mais adolescentes estão me deixando desgostosa, só que nesse livro mesmo a Ash tendo apenas 19 anos a maturidade toda me encantou.

Bom, depois desse encontro de almas, sim porque eles são SoulMate vem a tempestade logica, Daniel é professor na nova escola de Ash e o romance lindo que eles começaram de alguma maneira vai ter que acabar.

Não vou falar a história toda, Sr. Daniels não é mais do mesmo, não é aquele romance professor aluna, é sobre perdas de ambos, luta de ambos, tem passagens cômicas e tem muita surpresa. A Gaby (irmã da Ash que faleceu) escreveu cartas para a irmã, uma maneira de mesmo após a morte ainda estar presente e isso foi a melhor coisa que ela poderia deixar para irmã, ela deixou VIDA. 

No começo da leitura você até pode pensar algo do tipo, já li isso antes, mas continue a ler pois vale a pena, o livro é bem surpreendente, a autora escreve de um jeito gostoso de se ler. Quando eu terminei de ler fiquei chateada por ter lido assim rapidamente e ficou aquela sensação boa de querer saber ainda mais, de não querer que termina nunca. Ah, o fato de termos muitas citações de Shakespeare é só um plus a mais deste livro tão fofo.



Livro: Sr. Daniels Autor: Brittainy C. Cherry 
Gênero: Jovem adulto
Ano: 2015 Páginas: 322
Editora: Record




Sobre a autora: Brittainy C. Cherry é formada em artes cênicas, com especialização em escrita criativa pela Carroll University, em Wisconsin. Quando não está escrevendo, adora brincar com seus bichinhos de estimação. Ela mora com a família em Milwaukee, Wisconsin.

Por Juliana
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