Sinopse: O que você faria se o mundo lá fora fosse fatal, se o ar que respira pudesse matá-lo? E se vivesse confinado em um lugar em que cada nascimento precisa ser precedido por uma morte, e uma escolha errada pode significar o fim de toda a humanidade?Essa é a história de Juliette. Esse é o mundo do Silo.
Em uma paisagem destruída e hostil, em um futuro ao qual poucos tiveram o azar de sobreviver, uma comunidade resiste, confinada em um gigantesco silo subterrâneo. Lá dentro, mulheres e homens vivem enclausurados, sob regulamentos estritos, cercados por segredos e mentiras.
Para continuar ali, eles precisam seguir as regras, mas há quem se recuse a fazer isso. Essas pessoas são as que ousam sonhar e ter esperança, e que contagiam os outros com seu otimismo.
Um crime cuja punição é simples e mortal.
Elas são levadas para o lado de fora.
Juliette é uma dessas pessoas.
E talvez seja a última.
Não poderia inaugurar minhas postagens aqui se não fosse com meu amorzinho, meu xodó, meu preferido Silo. (Primeiro livro da série de Hugh Howey).
Não tinha conhecimento dele até sermos apresentados na Turnê Intrínseca e daí foi paixão a primeira vista.
Gosto de livros que me prendam, que deixe uma tensão, que eu não consiga parar de ler e Silo foi tudo isso. A maioria dos livros sempre me deixam com uma sensação que falta algo no final, nunca gosto. Porém eu o achei bem completo, sem pontas soltas. Deixou apenas a vontade de ler logo os outros livros da trilogia.
Maaas, vamos direto ao ponto! #TemqueLer por quê?
O livro é ficção científica e também uma distopia pois o ambiente é pós-apocalíptico. O que resta do mundo é o ar poluído por toxinas e nada sobrevive no exterior. Para sobreviver a humanidade foi mantida em um grande Silo subterrâneo.
Subdividido em 144 níveis e apenas uma escada. Cada nível desse é responsável por produzir e /ou cuidar de algo. Alimentação, distribuição de ar, luz, saúde...etc. Cheio de regras e leis para manter a "ordem". A única visão do lado de fora são algumas janelas no nível mais superior que precisam ser limpas e qualquer infração é motivo para mandar alguém para lá para fazer isso. Daí vocês já tem uma noção de como a imaginação flui. Tem como ter a dimensão de tudo isso?
Pra começar a protagonista não é nenhuma bobinha, insegura e cheia de porquês. Juliette já é uma mulher de 34 anos, decidida, forte e inteligente pra caramba! Já me conquistou. E o livro já começa prendendo sua atenção com o xerife indo para a "limpeza", que seria o pior castigo que um habitante do Silo poderia ter, ou seja, uma sentença de morte.
É aí que Juliette entra em ação, tornando-se a nova xerife e as coisas começam a acontecer....não do jeito que ela previa (nem nós)...deixando a gente sem fôlego a cada linha.
Hugh Howey é muito minucioso. Em certos livros eu acho extremamente cansativo o narrador detalhar tudo, cenário..o que o personagem está fazendo,etc. Mas nesse caso foi super importante saber pois você se sente dentro, vivendo, conhecendo cada nível e como ele funciona.
Enfim, o livro é MUITO bom. Eu não me canso de falar sobre ele. E pasmem! Não há nenhum spoiler aqui pois eu não falei nem 1/3 do que o livro realmente é.
Em um negócio raríssimo no setor editorial, a Simon & Schuster comprou os direitos para a publicação impressa de Silo (Primeiro volume da sua série Wool), permitindo que Howey conserve os direitos para o livro eletrônico. Em 2011, Howey lançou Wool por conta própria, como romance em capítulos, e adotou uma atitude inusitada ao recusar-se a vender os direitos para a publicação digital. No ano passado, ele rejeitou ofertas de mais de US$ 1 milhão por parte de diversas editoras, até chegar a um acordo com a Simon & Schuster, de mais de US$ 500.000, apenas para o livro impresso.
“Eu já estava ganhando, sozinho, mais de US$ 1 milhão, por isso foi fácil recusar”
Mesmo depois da publicação física, Hugh Howey continuou sendo um fenômeno de vendas.
Seu primeiro livro saiu no Brasil, no início de 2014, pela editora Intrínseca.
Por Danielle
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